RENAL AF

Foi apresentado no Congresso Americano de Cardiologia o RENAL AF, estudo para assegurar a segurança do Apixaban versus Warfarin com relação a sangramento maior e clinicamente não maior em pacientes com Fibrilação atrial com Doença renal em estágio terminal em Hemodiálise.

Ontem (16/11/19)  foi publicado no Congresso Americano de Cardiologia (AHA 2019) o RENAL AF: RENal Hemodialysis Patients ALlocated Apixaban versus Warfarin in Atrial Fibrillation. Trata-se de um estudo multicêntrico randomizado, desenvolvido pela Duke University.

Continue lendo “RENAL AF”

CRITÉRIOS PARA ANTICOAGULAÇÃO NA FIBRILAÇÃO ATRIAL – CHADSVASC

Qual paciente portador de fibrilação atrial devemos inciar a anticoagulação oral? Confira no podcast. Não esqueça de nos seguir e avaliar o podcast. Música de fundo: Quando as coisas mudam de lugar. Banda Demodee (Reprodução autorizada).

NOVOS ANTICOAGULANTES ORAIS (NOACS) E DOENÇA HEPÁTICA – Necessita de ajuste da dose?

A fibrilação atrial é uma das arritmias mais encontradas na prática clínica e sua incidência vem aumentando por diversos fatores. Consequentemente, um cenário cada vez mais comum será o de pacientes em uso dos novos anticoagulantes orais (Dabigatran, Rivaroxaban, Apixaban e Edoxaban) e com outas doenças crônicas.

O uso dos NOACS na doença renal apresenta algumas particularidades, necessitando em alguns casos de redução da dose da medicação e as vezes até suspensão, de acordo com o clearance de creatinina. E com relação ao paciente hepatopata? Devemos utilizar a mesma dose? Devemos suspender a medicação? Qual seria o critério?

Continue lendo “NOVOS ANTICOAGULANTES ORAIS (NOACS) E DOENÇA HEPÁTICA – Necessita de ajuste da dose?”

ArritmedCast – AFIRE Trial

O podcast de hoje é sobre o AFIRE Trial que foi apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia 2019 (ESC 2019)

O nosso podcast de hoje é sobre o AFIRE Trial, apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia 2019 (ESC 2019). Foi um trabalho que avaliou o uso do Anticoagulante oral (Rivaroxaban) no contexto de doença coronariana estável. O podcast está disponível no Itunes, spotify e Deezer. Assine o nosso podcast (ArritmedCast) para não perder nenhum episódio.

Música de abertura e de término do episódio: Quando as coisas mudam de lugar – Banda Demodee (autorizada a reprodução).

Anticoagulação em pacientes com Fibrilação atrial no contexto do Infarto Agudo do Miocárdio/Intervenção coronária percutânea – O que dizem os estudos atuais?

INTRODUÇÃO

            A fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias mais prevalentes, tendo se tornado um problema de saúde pública. Acredita-se que no ano de 2050 nos Estados Unidos a prevalência da arritmia chegue a 15,9 milhões de americanos. Essa prevalência vem aumentado progressivamente, provavelmente devido ao envelhecimento da população. O avanço da medicina no tratamento das cardiopatias também tem contribuído para a esse aumento.

A associação da fibrilação atrial com fenômenos embólicos é conhecida desde décadas passadas e alguns fatores de risco foram demonstrados em diversos estudos. Até que em 2001 foi descrito o primeiro escore de risco para fenômenos tromboembólicos em pacientes portadores de FA: CHADS2 (C-Insuficiência Cardíaca; H-Hipertensão; A- Idade>75 anos; D- Diabetes; S- Acidente vascular cerebral). A presença de algum item dessa classificação equivale a 01 ponto, com exceção do AVC que são 02 pontos. Se o paciente apresentasse pontuação maior ou igual a 02, tinha indicação de associar um anticoagulante oral no seu tratamento para a prevenção de fenômenos tromboembólicos. Surgia também praticamente no mesmo período os Novos anticoagulantes orais (NOACs), tendo como o “primogênito” o Dabigatrana (RE-LY). Na sequência foram lançados o rivaroxabana (ROCKET AF), apixabana (ARISTOTELE) e edoxabana (ENGAGE-AF). Antes dos surgimentos dos NOACs a opção em anticoagulação oral era a Warfarina. Em 2011 ocorreu um novo estudo com mudanças em relação ao CHADS2, sendo incorporado alguns fatores, surgindo o CHA2DS2VASc (C-Insuficiência cardíaca, 01 ponto; H-Hipertensão arterial, 01 ponto; A2-Idade maior ou igual a 75 anos, 02 pontos; D-Diabetes, 01 pontos; S- AVC e AIT prévios, 02 pontos; Doença Vascular-01 ponto; A-idade entre 65 a 74 anos, 01 ponto; S- sexo feminino, 01 ponto). Se o paciente atingisse a pontuação maior ou igual a 02 pontos, continuava a indicação do uso do anticoagulante oral. Essas medidas associadas aos NOACs fizeram com que diminuísse a incidência de acidente vascular encefálico nessa população de pacientes com fibrilação atrial, com uso de uma medicação com mais segurança do que a Warfarina.

Continue lendo “Anticoagulação em pacientes com Fibrilação atrial no contexto do Infarto Agudo do Miocárdio/Intervenção coronária percutânea – O que dizem os estudos atuais?”