ArritmedCast – Sedação na cardioversão elétrica

O nosso podcast de hoje é sobre “Sedação na Cardioversão elétrica”. Assine o nosso podcast (ArritmedCast) para não perder nenhum episódio.

Música de abertura e de término do episódio: Quando as coisas mudam de lugar – Banda Demodee (autorizada a reprodução).

NOVOS ANTICOAGULANTES ORAIS (NOACS) E DOENÇA HEPÁTICA – Necessita de ajuste da dose?

A fibrilação atrial é uma das arritmias mais encontradas na prática clínica e sua incidência vem aumentando por diversos fatores. Consequentemente, um cenário cada vez mais comum será o de pacientes em uso dos novos anticoagulantes orais (Dabigatran, Rivaroxaban, Apixaban e Edoxaban) e com outas doenças crônicas.

O uso dos NOACS na doença renal apresenta algumas particularidades, necessitando em alguns casos de redução da dose da medicação e as vezes até suspensão, de acordo com o clearance de creatinina. E com relação ao paciente hepatopata? Devemos utilizar a mesma dose? Devemos suspender a medicação? Qual seria o critério?

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ArritmedCast – AFIRE Trial

O podcast de hoje é sobre o AFIRE Trial que foi apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia 2019 (ESC 2019)

O nosso podcast de hoje é sobre o AFIRE Trial, apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia 2019 (ESC 2019). Foi um trabalho que avaliou o uso do Anticoagulante oral (Rivaroxaban) no contexto de doença coronariana estável. O podcast está disponível no Itunes, spotify e Deezer. Assine o nosso podcast (ArritmedCast) para não perder nenhum episódio.

Música de abertura e de término do episódio: Quando as coisas mudam de lugar – Banda Demodee (autorizada a reprodução).

AFIRE TRIAL

Enquanto o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia acontece o Arritmed vem selecionando artigos/publicações que tenha relacionamento com Arritmologia, que é o nosso foco.

Hoje pela manha (02/09/19) foi apresentado no Congresso do ESC 2019 e publicado no New England Journal of Medicine o AFIRE TRIAL (Atrial Fibrilation and Ischemic events with Rivaroxaban in patiEnts with stable coronary disease). A Postagem de hoje será sobre esse artigo.

Hoje em dia já existem evidências importantes em relação a terapia antitrombótica nos pacientes portadores de fibrilação atrial (FA) e que se submetem a intervenção coronária percutânea. E com relação a doença coronária estável em pacientes com fibrilação atrial? Os dados são limitados em relação a esse contexto.

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CHESS TRIAL (The Comparison of High vs. Escalating Shocks)

Começou hoje (31/09) o Congresso da Sociedade Européia de Cardiologia (ESC 2019) e termina no dia 04/10. Como em eventos anteriores, são apresentados em primeira mão vários estudos e atualização dos Guidelines da sociedade européia. O Arritmed está de olho nos temas envolvendo arritmias e eletrocardiograma e postaremos nas nossas redes. Hoje pela manha foi apresentando o CHESS Trial. Nessa postagem vamos falar sobre esse estudo e apresentar um resumo.

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ArritmedCast – Abordagem clínica das Arritmias Cardíacas

Confira mais um episódio do ArritmedCast sobre as manifestações clínicas das arritmias cardíacas

Anticoagulação em pacientes com Fibrilação atrial no contexto do Infarto Agudo do Miocárdio/Intervenção coronária percutânea – O que dizem os estudos atuais?

INTRODUÇÃO

            A fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias mais prevalentes, tendo se tornado um problema de saúde pública. Acredita-se que no ano de 2050 nos Estados Unidos a prevalência da arritmia chegue a 15,9 milhões de americanos. Essa prevalência vem aumentado progressivamente, provavelmente devido ao envelhecimento da população. O avanço da medicina no tratamento das cardiopatias também tem contribuído para a esse aumento.

A associação da fibrilação atrial com fenômenos embólicos é conhecida desde décadas passadas e alguns fatores de risco foram demonstrados em diversos estudos. Até que em 2001 foi descrito o primeiro escore de risco para fenômenos tromboembólicos em pacientes portadores de FA: CHADS2 (C-Insuficiência Cardíaca; H-Hipertensão; A- Idade>75 anos; D- Diabetes; S- Acidente vascular cerebral). A presença de algum item dessa classificação equivale a 01 ponto, com exceção do AVC que são 02 pontos. Se o paciente apresentasse pontuação maior ou igual a 02, tinha indicação de associar um anticoagulante oral no seu tratamento para a prevenção de fenômenos tromboembólicos. Surgia também praticamente no mesmo período os Novos anticoagulantes orais (NOACs), tendo como o “primogênito” o Dabigatrana (RE-LY). Na sequência foram lançados o rivaroxabana (ROCKET AF), apixabana (ARISTOTELE) e edoxabana (ENGAGE-AF). Antes dos surgimentos dos NOACs a opção em anticoagulação oral era a Warfarina. Em 2011 ocorreu um novo estudo com mudanças em relação ao CHADS2, sendo incorporado alguns fatores, surgindo o CHA2DS2VASc (C-Insuficiência cardíaca, 01 ponto; H-Hipertensão arterial, 01 ponto; A2-Idade maior ou igual a 75 anos, 02 pontos; D-Diabetes, 01 pontos; S- AVC e AIT prévios, 02 pontos; Doença Vascular-01 ponto; A-idade entre 65 a 74 anos, 01 ponto; S- sexo feminino, 01 ponto). Se o paciente atingisse a pontuação maior ou igual a 02 pontos, continuava a indicação do uso do anticoagulante oral. Essas medidas associadas aos NOACs fizeram com que diminuísse a incidência de acidente vascular encefálico nessa população de pacientes com fibrilação atrial, com uso de uma medicação com mais segurança do que a Warfarina.

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Sedação na cardioversão elétrica

Cardioversão elétrica corresponde a aplicação de um choque elétrico sincronizado no tórax de um paciente utilizando o desfibrilador. Existem algumas situações que é indicada esse procedimento. Dentre as indicações, podemos citar taquiarritmias supraventriculares com instabilidade hemodinâmica, taquicardias supraventriculares ou ventriculares que ocorreu falha na reversão por medicação endovenosa e a cardioversão de rotina na fibrilação atrial.

Uma dúvida frequente entre os cardiologistas é como realizar a sedação para esse procedimento? Esse será o tema da postagem em questão.

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Antiarrítmicos na Fibrilação atrial

Diante de um paciente com diagnóstico de fibrilação atrial temos duas escolhas a seguir: Manutenção em ritmo sinusal ou Controle da frequência cardíaca. A escolha deve ser baseada em critérios clínicos, tratamentos prévios, alterações ecocardiográficas e presença ou não de cardiopatia estrutural,

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